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Ativistas lançam manual sobre como participar do Comitê Gestor da Internet

<div> Material &eacute; voltado para organiza&ccedil;&otilde;es do terceiro setor; inscri&ccedil;&otilde;es para elei&ccedil;&otilde;es no CGI v&atilde;o at&eacute; 28 de agosto</div> <div> &nbsp;</div>

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Atualizado: 

22/08/2016
A Coalizão Direitos na Rede, um coletivo do qual o Idec faz parte, lançou ontem (18) um manual sobre como participar do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) voltado para organizações do terceiro setor.
 
O CGI.br é um órgão balizador, responsável por estabelecer diretrizes para o desenvolvimento da internet no Brasil. Ele é  composto por 21 representantes, sendo que 12 são de organizações não governamentais. A cada três anos, ocorrem eleições para indicação dos representantes da academia/comunidade científica, do setor empresarial e do terceiro setor. As próximas acontecem em breve e os candidatos podem se inscrever até 28 de agosto. 
 
Assim, o objetivo do manual é estimular que as organizações façam parte do Comitê e foi pensado como um material de formação para entidades fora do campo técnico da governança da internet.  
 
Ele traz um passo a passo sobre como preencher o formulário de inscrição no site do CGI.br, destacando os erros mais comuns cometidos pelas entidades no momento da inscrição. Há, ainda, um roteiro de como preparar a documentação da entidade e os prazos a serem respeitados.
 
“O setor empresarial já tem mais de 250 associações inscritas nas eleições do CGI.br, o que evidencia o interesse da regulação da internet para o mundo dos negócios. Ao mesmo tempo, só 80 ONGs se inscreveram até agora. A sociedade civil precisa ocupar esse espaço”, destaca Rafael Zanatta, pesquisador do Idec e autor do manual.
  
O papel do CGI.br
 
O manual explica o papel do CGI na defesa da neutralidade de rede (princípio de não discriminação do conteúdo por quem garante o acesso à rede), na criação dos Pontos de Troca de Tráfego (que solucionaram problemas de congestionamento e acesso rápido a conteúdo local) e na elaboração de estudos sobre as desigualdades sociais no uso da Internet no Brasil.
 
O pesquisador do Idec avalia que ainda é grande o distanciamento de movimentos sociais com a regulação da Internet. “Apesar de serem diretamente afetados por bloqueios de aplicativos, franquias de dados, spams e baixa qualidade de conexão à Internet, ainda há poucas ONGs envolvidas com o CGI.br”, ressalta Zanatta. “Precisamos abrir um diálogo com esses movimentos e estimular que mais ativistas acompanhem o trabalho do Comitê”, completa.
 

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