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Idec participa de evento da ONU que discute políticas para a internet

<div> IGF re&uacute;ne ativistas, acad&ecirc;micos, empres&aacute;rios, diplomatas e representantes governamentais</div>

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Atualizado: 

07/12/2016
Entre os dias 5 e 9 de dezembro, o Idec participa do 11ª Fórum da Governança da Internet (Internet Governance Forum - IGF), promovido anualmente pela Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece em Guadalajara, no México.
 
O objetivo do evento é discutir questões como: conectividade, superação do chamado “fosso digital” – distância entre pessoas com e sem acesso à internet –, garantia de direitos humanos e regras para as empresas provedoras de acesso a rede e de aplicativos, como o Google. 
 
Participam do fórum ativistas, acadêmicos, empresários, diplomatas e representantes de governos.
 
O IGF é visto como principal espaço de troca de saberes sobre o tema, com uma visão prospectiva. “Questões de ponta, como a violação de regras de neutralidade de rede e as preocupações com privacidade no mercado de objetos conectados - a chamada ‘internet das coisas’ - serão aprofundadas este ano”, conta Rafael Zanatta, pesquisador em telecomunicações do Idec que participa do evento.
 
Lutas globais
Para o pesquisador, é fundamental que as organizações civis se encontrem e tracem estratégias conjuntas. 
 
“Várias das lutas que o Idec travou no Brasil, como a batalha contra as franquias de dados na internet fixa ou contra os termos de uso obscuros do WhatsApp, são questões globais. Assim como as empresas pensam suas políticas regulatórias em escala global, precisamos de monitoramento e defesa de direitos com esse tipo de articulação internacional. O IGF ajuda nisso”, defende.
 
As sessões do IGF são todas transmitidas online, diretamente de Guadalajara. Para acompanhá-las, basta acessar www.igf2016.mx e realizar um cadastro virtual.
 
Outras edições
O IGF nasceu em 2005 após a ONU avaliar que as organizações civis e os governos de países em desenvolvimento deveriam se envolver mais com questões relacionadas a criação de políticas que garantam a existência e o uso da internet. O Brasil tem participação ativa no IGF e organizou duas edições do encontro, uma em 2007 (Rio de Janeiro) e outra em 2015 (João Pessoa).
 
“Esperamos colocar alguns retrocessos brasileiros em pauta internacional e articular estratégias mais regionais de combate a políticas ofensivas de empresas na área de tecnologia e acesso à Internet. Além disso, haverão paineis que podem gerar muito aprendizado para a defesa de direitos dos consumidores em questões emergentes. Há muito o que aprender”, afirma Zanatta.

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