Você sabia que 60 milhões de pessoas no Brasil estão com o nome sujo? Estudos recentes apontam que 60% dos brasileiros têm dificuldade em renegociar suas dívidas, e o quadro tende a piorar devido a um cenário que combina oferta de crédito com juros altos, publicidade abusiva, ausência de educação financeira e de mecanismos efetivos de combate à inadimplência. 

Pensando em contribuir com a elaboração de políticas públicas para tratar o superendividamento e fortalecer a educação financeira, o Idec, em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), realiza o seminário Desafios das Políticas Públicas para o Tratamento do Superendividamento, na próxima quarta-feira (04), na sede da fundação.

O evento conta com a participação de representantes do setor bancário, jurídico, acadêmico e de organizações relacionadas à pauta.

No caminho do superendividamento

Durante o seminário, o Idec também lança o mini-documentário No Caminho do Superendividamento. O filme conta a história de um professor universitário que tem 120% da sua renda comprometida com o pagamento de empréstimos e créditos financeiros. 

Em meio a sua busca de acordos com bancos, diversos especialistas comentam sobre a falta de regulação da oferta de crédito e ausência de políticas públicas que representem uma luz no fim do túnel para encerrar o ciclo de dívidas.

Confira o trailer abaixo.

Programação

Abertura: Cláudia Lima Marques, professora titular da UFRGS

Quais as causas e consequências do superendividamento no Brasil?

• André Corrêa, professor de Direito da FGV
• Ione Amorim, economista do Idec
• Everton Pinheiro de Souza Gonçalves – Superintendente de Assessoria Econômica da ABBC (Associação Brasileira de Bancos)
• Ladislau Dowbor, professor de Economia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)
• Valdemir Lima, ouvidor da Santander e representante da Comissão de Ouvidoria da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos)

Quais as Soluções para o Superendividamento no Brasil?

• Amaury Oliva, diretor de autorregulação da Febraban
• Cássio Cavalli, professor de Direito da FGV
• Carlos Eduardo Rodrigues da Cunha Gomes, chefe do Departamento de Atendimento ao Cidadão do Banco Central
• Patrícia Tavares, coordenadora  do Nudecon (Núcleo de Defesa do Consumidor) da Defensoria Pública do Rio de Janeiro
• Roberto Troster, professor de Economia e Sócio da Troster & Associados

Serviço

Data: 04 de abril.
Horário: das 13h às 18h.
Local: FGV -  Rua Rocha, 233 - Bela Vista, São Paulo.
Vaga limitadas. Inscreva-se aqui.