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Campanha nas ruas do DF cobra Anvisa por um modelo de rotulagem mais claro para a população

Ação “Você tem o direito de saber o que come” mostra que com rótulos frontais em formato de triângulo, 76% dos brasileiros entenderiam o que estão comendo

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Atualizado: 

07/02/2018

Desde o dia 05 de fevereiro (segunda-feira), a campanha “Você tem o direito de saber o que come” está nas ruas do Distrito Federal (DF) em banners de pontos de ônibus, relógios de rua e no aeroporto.

Desenvolvida pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), como parte da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, a ação tem como objetivo mostrar  a necessidade de rótulos de alimentos que informem claramente o que a população está comendo, chamando a atenção para o debate que ocorre na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão responsável por regular a rotulagem no Brasil.

“Optamos por falar diretamente com a Agência, pois é ela quem irá decidir qual o modelo de rotulagem nutricional irá para consulta pública”, explica Teresa Liporace, gerente de Programas e Políticas do Idec.

As peças da campanha apresentam informação sobre uma pesquisa realizada pelo Idec em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP) que identificou que 76% dos brasileiros entenderiam o que estão comendo com a utilização de um rótulo na parte da frente das embalagens em formato de triângulo.

O modelo de rotulagem defendido pelo Idec foi elaborado em parceria com pesquisadores da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e propõe a inclusão de um triângulo de advertência na parte da frente da embalagem de produtos processados e ultraprocessados (como sopas instantâneas, refrigerantes, biscoitos, etc.) para indicar quando há excesso dos nutrientes críticos, como açúcar, sódio, gorduras totais e saturadas, além da presença de adoçante e gordura trans em qualquer quantidade.

A Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável é uma coalizão composta por organizações da sociedade civil como o Idec, ACT Promoção da Saúde, Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), além de profissionais e movimentos sociais envolvidos na promoção da alimentação saudável e da saúde pública.