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Idec entrega à Anvisa petição com mais de 18 mil assinaturas a favor de nova proposta de rotulagem nutricional

Ação ocorre no Dia Nacional de Prevenção da Obesidade e visa destacar a importância da promoção da alimentação saudável

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Atualizado: 

11/10/2017

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) entregou nesta quarta-feira (11), na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), uma petição com mais de 18 mil assinaturas em apoio à proposta de um novo modelo de rotulagem nutricional no Brasil. 

O modelo apresentado pelo Instituto foi elaborado em parceria com pesquisadores da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e propõe a utilização de alertas na parte frontal da embalagem dos produtos ultraprocessados, além de melhorias na tabela nutricional e na lista de ingredientes.

Além dos consumidores que já se manifestaram, cerca de 30 instituições ligadas a saúde e alimentação saudável também apoiam a proposta, como o Conselho Federal de Nutricionistas, a ACT Promoção da Saúde, a Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, entre outras. 

Para o advogado do Idec Igor Britto, que fez a entrega da petição à Anvisa, esse ato representa a conclusão de um trabalho importante de mobilização da sociedade e de entidades científicas e técnicas. 

“Estamos fazendo chegar ao órgão regulador responsável pela rotulagem no Brasil o nosso direito à informação correta sobre os alimentos”, afirma. 

11 de outubro é o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, portanto, a entrega da petição nesta data visa destacar a importância de rótulos adequados e compreensíveis para que as pessoas possam fazer escolhas alimentares mais conscientes e saudáveis. 

Segundo um relatório divulgado pela World Obesity Federation, os tratamentos de doenças relacionadas à obesidade irão custar ao mundo cerca US$ 1,2 trilhão por ano a partir de 2025. No Brasil, os custos anuais passarão de US$ 16,7 bilhões em 2014 para US$ 34 bilhões em 2025. No acumulado dos próximos oito anos, a estimativa de gastos é de US$ 252 bilhões. 

“Para mudar esse cenário, é preciso que a população tenha informações mais claras sobre os alimentos consumidos, principalmente quando estes podem colocar a saúde e o bem estar em risco”, destaca Britto.