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Mobilidade [1]
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Atualizado:
O Idec lançou em 22/12/2021 uma campanha contra os aumentos de tarifas de ônibus, anunciados por diversas prefeituras em todo o Brasil (https://aumentonao.org.br/ [2]). O Instituto defende que existem outros caminhos para compensar a crise financeira do setor, que é nacional. Afirma ainda que o usuário do serviço não pode ser o único responsável a pagar pelas consequências de contratos de concessão elaborados e gerenciados de forma ineficiente.
Na página da campanha são apresentadas algumas alternativas para as prefeituras conseguirem bancar o aumento do custo de operação do serviço. Entre elas estão subsídio do serviço; a busca por novas fontes de financiamento, como publicidade e taxação de estacionamento; compras de insumos ou atividades para conceder às empresas operadoras, como foi feito no Rio de Janeiro e Espírito Santo; fiscalização das contas e revisão dos custos de operação; investimento em corredores de ônibus e faixas exclusivas, que tornam as viagens mais rápidas e, portanto, mais baratas.
As possibilidades são aprofundadas em um Guia [3], produzido pelo Idec, que apresenta boas práticas de gestão de ônibus na visão do usuário. Além disso, o Instituto relaciona as cidades que subsidiaram o transporte público durante a pandemia. “Essas cidades não deveriam aumentar a tarifa, pois já receberam dinheiro público para equilibrar suas finanças. É necessário haver mais transparência sobre o uso desses recusos”, afirma Annie Oviedo, analista do Programa de Mobilidade Urbana do Idec.
A campanha estimula os usuários de transporte público a se manifestarem contra o reajuste. Para isso disponibiliza materiais de comunicação que podem ser utilizados para reclamar para suas respectivas administrações municipais. São eles uma carta destinada ao prefeito ou prefeita e artes para serem postadas nas redes sociais.
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