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Água: entidades lançam campanha contra o fim do bônus em SP

Aliança Pela Água, rede da qual o Idec faz parte, pressiona por manutenção de programa de desconto da Sabesp, previsto para acabar dia 1º de maio. Assine!

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Atualizado: 

27/04/2016
Nesta quarta-feira, 27, a Aliança pela Água, rede da qual o Idec faz parte, lança uma campanha para revogar a decisão do governo paulista que encerra o programa de descontos na conta de água na Grande São Paulo. A medida, avaliam as entidades, acaba também com o estímulo à economia de água entre os consumidores.
 
Intitulada #cademeubonus, a campanha pretende pressionar as autoridades até o próximo domingo, 1º de maio, quando está previsto o fim da aplicação dos descontos. Assine e ajude a revogar a decisão!
 
A petição online é direcionada à Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp), que autorizou o fim do programa, e à Sabesp, companhia de saneamento que atende a região metropolitana de São Paulo e pediu o cancelamento do bônus, implantado no ano passado.  
 
“A campanha pretende recolocar na cabeça das autoridades que nós passamos recentemente por uma grave crise hídrica e não estamos livres de mais uma, de modo que não faz sentido, sem discutir com a sociedade, voltarmos aos padrões anteriores de consumo e produção de água, de lucros da Sabesp, de falta de incentivo à economia e de péssima governança da água”, ressalta Carlos Thadeu de Oliveira, gerente técnico do Idec.
 
O Instituto já havia se manifestado contra o fim do desconto logo que a decisão da Arsesp foi anunciada, no início de abril.
 
Além da campanha, a Aliança pela Água vai divulgar uma carta aberta ao governador Geraldo Alckmin contra o fim do programa de bônus e o reajuste de 8,45% na tarifa de água a partir do dia 12 de maio, também autorizado pela Arsesp.
 
A crise continua
 
Para as organizações que compõem a rede, tanto o fim do programa de descontos autorizado pela Arsesp quanto as declarações de Alckmin de que a crise hídrica estava “superada” são extremamente prematuros, pois o nível de água nas principais represas e mananciais paulistas ainda está longe de um patamar seguro.
 
“Enquanto os problemas estruturais que nos levaram à crise hídrica não forem solucionados, continuaremos em uma situação de extrema insegurança quanto ao abastecimento de água no Estado de São Paulo”, reforça a Aliança.
 
 

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