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Após 25 anos, o STF não está pronto para julgar matéria consolidada na Justiça?

Idec repudia atitude da AGU, do Banco Central e do Ministério Público

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Atualizado: 

28/05/2014
Estratégia adotada pelo governo federal brasileiro, de mãos dadas com os bancos, e estranhamente com o apoio do Ministério Público Federal (que deveria proteger o cidadão, acima de tudo), revela que os lucros bancários estão acima da vida dos cidadãos, ao ponto de pretender manipular o Supremo Tribunal Federal, a última esperança de independência neste país.
 
Após a derrota no Superior Tribunal de Justiça na semana passada, dia 21/05, a estratégia dos bancos é obter no STF, a qualquer custo, decisão que cuspa nas milhares de decisões proferidas por todo o Judiciário - muitas delas do próprio Supremo, que, à unanimidade, reconhecem o direito dos poupadores à recuperação das perdas nos Planos Bresser e Verão.
 
A Advocacia Geral da União e o Banco Central pediram novo adiamento. A atuação pró banco destes órgãos foi objeto de novo pedido de audiência com a Presidenta Dilma feito pelo Idec na última semana. Surpreendentemente, o Ministério Público Federal seguiu na mesma direção da AGU e do Banco Central, também solicitando o adiamento, em prejuízo dos cidadãos. 
 
Diante da impossibilidade da Presidenta Dilma receber o Brasilcon, Fórum das Entidades Civis de Defesa do Consumidor e o Idec em audiência, será enviada carta à Presidência da República, lamentando a condução do governo federal nesse assunto.
 
Para Marilena Lazzarini, presidente do Conselho Diretor do Idec, "a única esperança do cidadão é o Supremo Tribunal Federal."  Lazzarini afirma ainda que o cidadão deve dar a resposta para isso nas urnas.

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