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Idec solicita prioridade aos ônibus na avenida 9 de Julho, em SP

<div> Libera&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos no trecho do corredor &eacute; prejudicial ao transporte coletivo e aos usu&aacute;rios que dependem dele</div> <div> &nbsp;</div>

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Atualizado: 

12/04/2017
Na última segunda-feira (10), o Idec enviou carta à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), à Prefeitura de São Paulo e à Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes solicitando que os ônibus voltem a ter prioridade no viaduto Plínio de Queiroz, localizado na avenida Nove de Julho, centro da capital paulista.
 
No fim de março, o local passou a ser liberado para todos os carros, mesmo sem passageiros. A medida é prejudicial ao transporte coletivo, que, por lei, deveria ser priorizado na cidade.
 
“Durante o período em que a prioridade ampla foi dada aos ônibus, a velocidade de circulação dos coletivos aumentou quase 30%, de 15,6 km/h para 20 km/h, agilizando a viagem para o usuário. Ao mesmo tempo, os carros não tiveram uma piora sensível no trânsito”, destaca Rafael Calabria, pesquisador em mobilidade urbana do Idec.   
 
No ofício encaminhado aos órgãos públicos, o Idec destaca que a prioridade ao transporte coletivo é definido por leis municipais e federais vigentes, como o Plano Diretor Municipal de SP (Lei Municipal nº 16.050/2014) e a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012). 
 
Além disso, o Idec reforça que a priorização dos ônibus no viaduto Plínio de Queiroz beneficia muito mais pessoas. “São cerca de 54 mil passageiros [nos coletivos] nos horários de pico, contra os 31 mil transportados pelos carros que transitam pelas outras duas faixas”, reforça o pesquisador.
 

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