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Organizações de mobilidade avaliam propostas nas eleições de São Paulo

Todas as 14 candidaturas receberam uma nota com o objetivo de ajudar na escolha dos eleitores e eleitoras.

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Atualizado: 

23/11/2020

A Rede Mobilidade e Clima - formada pelas organizações Ciclocidade, Cidadeapé, Greenpeace, Idec, Instituto Saúde e Sustentabilidade, Rede Nossa São Paulo, Bike Zona Sul, Commu e Sampapé - lançaram no dia 5/11 o Termômetro das propostas eleitorais para a mobilidade de São Paulo. Todas as 14 candidaturas foram avaliadas com o objetivo de ajudar na escolha dos eleitores e eleitoras. 

Em linhas gerais, o que se percebeu é que as candidatas e candidatos deram bastante atenção à melhoria no transporte público e redução das desigualdades na cidade, apesar de nem todos trazerem propostas concretas para lidar com essas questões.

A análise se deu sobre os programas de governo disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral até 30 de setembro. Já os critérios utilizados tiveram como base a  Agenda Propositiva para a Cidade de São Paulo: Mobilidade e Clima, elaborada pela própria Rede. A publicação aborda o assunto a partir de propostas e metas presentes em planos e leis municipais como o Plano Diretor Estratégico, o Plano de Mobilidade Urbana de São Paulo (PlanMob), o Plano Municipal de Mudanças Climáticas, o Plano Municipal de Segurança Viária, entre outros.

As propostas das candidaturas foram classificadas segundo quatro notas: -1, 0, 1 e 2. A nota 2 foi dada para propostas que se aproximam mais do que é apresentado na Agenda Propositiva. Em contraposição, a nota -1 foi atribuída para propostas que podem resultar na piora da mobilidade e do clima da cidade. Para ilustrar melhor, para cada nota foi dado um tom da cor vermelha, simulando um termômetro. As melhores notas ganharam os tons mais escuros representando “planos de governos mais quentes”.

Resultados das avaliações

As candidaturas mais bem avaliadas foram Jilmar Tatto, Marina Helou e Guilherme Boulos, nesta ordem. Em seguida, com propostas mais ou menos específicas, mas ainda positivas em sua maioria, aparecem Andrea Matarazzo, Márcio França, Celso Russomano, Bruno Covas, Joice Hasselmann e Orlando Silva. No bloco dos programas com menos (ou piores) propostas para o tema se encontram Vera, Antonio Carlos, Arthur do Val, Sabará e Levy Fidelix. 

As propostas mais frequentes dizem respeito ao enfrentamento das desigualdades sociais e territoriais, como reduzir a necessidade de percorrer longas distâncias, e à ampliação da participação social. Quase todas as candidaturas apresentam críticas ou ideias para a redução da poluição e da emissão de gases de efeito estufa, bem como para melhorar as condições dos deslocamentos a pé e por transporte público, ainda que faltem propostas melhor definidas. O combate à violência no trânsito e o incentivo à mobilidade por bicicleta são os temas que menos aparecem, ou para os quais são apresentadas propostas superficiais.

- Veja aqui a avaliação detalhada por cada um dos temas analisados e modos de deslocamento.

- E veja aqui a avaliação detalhada de cada uma das candidaturas.

Confira abaixo a nota geral de cada candidatura e suas classificações por tema.

 


 

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