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Idec alerta consumidor sobre armadilhas da Black Friday

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Atualizado: 

16/11/2016
A poucos dias da data, Instituto reúne dicas e direitos para auxiliar na hora das compras
 
No dia 25 de novembro, acontece a sétima edição da Black Friday no Brasil. Para que os consumidores não caiam nas armadilhas do mercado preparadas para essa data, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) listou algumas dicas e direitos que podem auxiliar na hora das compras.
 
Segundo a economista do Idec, Ione Amorim, o primeiro passo é verificar a necessidade do produto/serviço e se a promoção é realmente vantajosa. “A mercadoria pode até ter desconto de 90%, mas só valerá a pena se o consumidor tiver como pagar os 10% restantes. Caso contrário, ainda sairá muito caro”, explica.
 
Outra dica importante é o planejamento dos itens que deseja comprar. Caso o consumidor queira aproveitar a data para adquirir os presentes de Natal, ele deve ter uma lista para auxiliar no controle das despesas e evitar o endividamento. Acompanhar antecipadamente o preço em estabelecimentos físicos e online, ajuda a garantir que os descontos oferecidos na Black Friday são verdadeiros.
 
O Idec ainda orienta que nas compras realizadas pela internet, o consumidor imprima as páginas do anúncio com as características da mercadoria e atente para a comprovação da oferta. “Em relação ao pagamento online, é necessário acompanhar a conta corrente e fatura do cartão, para comunicar a administradora ou banco em caso de anormalidade”, ressalta Amorim. 
 
Além disso, a economista lembra que o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) assegura que todas as compras realizadas fora do estabelecimento físico - internet, catálogos ou telefone, por exemplo - podem ser canceladas no prazo de sete dias, a partir da entrega do produto. 
 
“Se encontrar alguma abusividade, o consumidor deve procurar o fornecedor e tentar resolver o problema amigavelmente. Ele ainda tem a alternativa de denunciar ao Procon de sua cidade ou através do site da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon)”, finaliza a economista.