Em 11 de novembro, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) encaminhou ofício à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para solicitar melhorias no serviço da Zona Azul Digital.

 

O objetivo do Instituto é a expansão do prazo dos bilhetes impressos (que termina no próximo dia 21), enquanto a distribuição dos postos de comercialização não forem suficientes para suprir o serviço.  

 

“Solicitamos a ampliação dos postos de venda dos créditos digitais para permitir o acesso pleno do consumidor ao serviço; e melhorias da divulgação dos estabelecimentos que comercializam os créditos”, explica Calabria.   

 

Desde julho, o sistema da Zona Azul Digital funciona em São Paulo e permite que o motorista compre os créditos por meio de aplicativos. Mas, para o pesquisador em mobilidade do Idec, Rafael Calabria, “o método exclui as pessoas que não têm smartphone e plano de dados”. 

 

A CET já identificou o problema e vem promovendo melhorias. No entanto, das 63 áreas com serviço de Zona Azul na cidade, 17 estão sem nenhum posto de venda. “Exemplos disso são os bairros de Pompéia, Paraíso, Guaianazes e até a região do Aeroporto de Congonhas”, alerta o pesquisador. 

 

Distribuição dos postos de venda