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Consumidor da Unimed-Rio sem atendimento em SP: Idec cria modelo de petição judicial e cobra ANS

<p> Usu&aacute;rios da operadora carioca eram atendidos pela rede da Unimed Paulistana, que quebrou</p>

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Atualizado: 

20/10/2016
 
A crise da Unimed Paulistana está prejudicando também os consumidores da Unimed-Rio. Os usuários da operadora de plano de saúde carioca que utilizavam a rede assistencial da Paulistana em São Paulo (SP) pelo sistema de intercâmbio não estão conseguindo atendimento para consultas, exames, cirurgias e demais procedimentos, segundo diversos relatos recebidos pelo Idec.
 
Diante das denúncias, o Idec elaborou modelos de petição judicial para auxiliar os consumidores que queiram ingressar com uma ação no Juizado Especial Cível (JEC) para manter as condições previstas em seu contrato (rede de atendimento, preços etc.) e garantir o atendimento do plano de saúde em São Paulo. 
 
Um dos modelos de petição é específico para antigos usuários da Golden Cross, transferidos para a Unimed-Rio em 2013. Naquele ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a venda da carteira de planos individuais da Golden para a operadora carioca. 
 
Apesar de os consumidores terem direito, as condições do contrato assinado com a Golden Cross não foram mantidas depois da venda e, dessa forma, boa parte dos usuários passou a ser atendida pela rede da Unimed Paulistana em São Paulo.
 
O outro modelo de petição é para consumidores que NÃO eram usuários da Golden Cross, sejam da Unimed-Rio ou de qualquer outra operadora do grupo Unimed, e que estejam enfrentando o mesmo problema pois que também eram atendidos pelo sistema de intercâmbio da Unimed Paulistana. 
 
Providências e risco de quebra
 
O Idec também enviou uma carta à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) cobrando providências para garantir que a Unimed Rio mantenha o acesso de seus clientes à rede assistencial em São Paulo. “Independentemente da situação da Unimed Paulistana, a responsabilidade com os consumidores é solidária entre as duas operadoras. O consumidor não pode ser prejudicado”, destaca a advogada do Idec Joana Cruz.
 
Na carta, o Idec também pede que a ANS esclareça se há risco de a Unimed-Rio ter a alienação compulsória decretada - ou seja, ser obrigada a vender sua carteira de clientes -, assim como ocorreu com a Paulistana. 
 
Notícias têm indicado que a Unimed-Rio pode estar em má situação financeira. Além disso, a operadora ocupa o segundo lugar no último ranking de reclamações da ANS, atrás somente da Unimed Paulistana; e, dos planos com venda suspensa pela agência em novembro passado por descumprimento de prazos de atendimento, 34% são da Unimed-Rio. 
 
 
 

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