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Idec defende mudanças para facilitar compreensão do rótulo de alimentos

<div> Em reuni&atilde;o com a Anvisa, Instituto discutiu atualiza&ccedil;&atilde;o das regras de rotulagem nutricional, que completam 10 anos de vig&ecirc;ncia em julho, e pediu prioridade ao tema</div> <div> &nbsp;</div>

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Atualizado: 

13/04/2016
No último dia 7, o Idec esteve em Brasília (DF) para participar de uma reunião sobre mudanças nas regras da rotulagem nutricional de alimentos, que completarão 10 anos em vigor em julho. O encontro foi o último do grupo de trabalho da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), criado a partir da recomendação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), do qual o Instituto faz parte.
 
"O grupo vem discutindo desde 2014 os problemas das atuais regras para a declaração de nutrientes na tabela nutricional e outras limitações que dificultam a compreensão dos consumidores sobre a composição dos alimentos embalados”, explica a nutricionista do Idec, Ana Paula Bortoletto.
 
Entre as mudanças discutidas para melhorar a rotulagem nutricional, o Instituto defende que a quantidade de nutrientes seja informada por cada 100 g do alimento (ou por embalagem), e não por porção, como ocorre hoje. “As porções hoje utilizadas muitas vezes representam uma quantidade irreal de consumo do produto. Por exemplo, no caso de biscoitos, costuma ser 30 gramas, o que corresponde a apenas dois ou três biscoitos do pacote”, aponta Ana Paula.
 
Outra proposta defendida é a inclusão de informação nutricional na parte da frente da embalagem, com destaque aos riscos à saúde nas embalagens de alimentos processados e ultraprocessados, seguindo os critérios do modelo de classificação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
 
Apesar do avanço nas discussões, a previsão da Anvisa é que o tema seja regulamentado apenas em 2017. “O Idec considera que o assunto deve ser tratado como prioridade, considerando o acelerado crescimento das doenças crônicas não transmissíveis relacionadas à alimentação não saudável no país, como obesidade, doenças cardiovasculares diabetes e hipertensão”, observa Bortoletto.
 
Por isso, o Idec continuará pressionando para que essas mudanças sejam aprovadas o mais rápido possível.
 

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